Desde maio de 2024, o que mudou na Carris Metropolitana?

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Carris Metropolitana registou crescimento de 15% entre 2024 e 2025, reforçou ligações noturnas e atingiu novo recorde de passageiros em junho.

Desde maio de 2024, a Carris Metropolitana tem vindo a registar uma evolução significativa no panorama da mobilidade urbana da Grande Lisboa. O primeiro semestre de 2025 culminou com um novo máximo diário de passageiros transportados – 729.000 no dia 6 de junho -, consolidando uma trajetória de crescimento sustentado.

A performance global da operadora tem-se destacado por indicadores consistentes. Em maio de 2025, o Índice de Serviço Global atingiu os 97,9%, e o número de passageiros transportados aumentou, em média, 15% face ao mesmo mês do ano anterior. Esta subida não se limitou aos dias úteis escolares (com um acréscimo de 14,8%), tendo sido igualmente notória aos fins-de-semana, com aumentos de 15,1% aos sábados e 15,2% aos domingos. Em todas as quatro áreas operacionais da Carris Metropolitana, o crescimento da procura foi transversal.

No que respeita aos principais terminais, os dados revelam uma forte adesão em vários pontos estratégicos da rede. Na Área 1, Agualva-Cacém (Estação) destacou-se com um aumento de quase 50% na utilização face a maio de 2024, seguida pela Amadora (Estação) e Portela de Sintra (Estação), ambas com subidas superiores a 35%. Na Área 2, os terminais associados à rede de metro, como Senhor Roubado, Pontinha e Odivelas, registaram igualmente uma evolução positiva. Já na Área 3, esta tendência verificou-se em locais como o Pragal, Fogueteiro e o terminal fluvial de Cacilhas. Na Área 4, sobressaíram os terminais de Setúbal, Montijo e Barreiro, todos com crescimentos assinaláveis.

Um dos desenvolvimentos mais marcantes foi o alargamento da operação às horas noturnas. A 1 de abril de 2025, entrou em funcionamento uma rede de ligações noturnas que cobre toda a Área Metropolitana de Lisboa. Com mais de 70 horários ativos entre as 21h00 e as 6h00, o serviço passou a assegurar percursos mais diretos entre zonas residenciais e centros urbanos, incluindo destinos como Marquês de Pombal, Estação Oriente, Fogueteiro, Sesimbra, Coina e Setúbal.

O impacto desta nova rede foi rapidamente visível na procura. Na Área 1, entre março e maio, a utilização das ligações entre Massamá e Lisboa aumentou 30% no início da noite. No mesmo corredor, a nova linha noturna entre o Marquês de Pombal e Rio de Mouro viu a procura duplicar entre abril e maio. A Área 2 apresentou uma dinâmica semelhante, com subidas de 19% e 36% em horários noturnos nas ligações entre Santo António dos Cavaleiros, Campo Grande e Santa Iria de Azóia.

Na Área 3, a procura nas ligações noturnas entre Quinta do Conde, Fernão Ferro e Fogueteiro aumentou mais de 25% após o reforço da oferta. Na Área 4, o eixo Lisboa – Vale da Amoreira e o corredor Setúbal – Palmela – Lisboa registaram subidas de 47% e 36%, respetivamente, durante o período da madrugada.

Alexandre Lopes
Alexandre Lopeshttps://echoboomer.pt/
Licenciado em Comunicação Social e Educação Multimédia no Instituto Politécnico de Leiria, sou um dos fundadores do Echo Boomer. Aficcionado por novas tecnologias, amante de boa gastronomia - e de viagens inesquecíveis! - e apaixonado pelo mundo da música.
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