A Microsoft prolongou as atualizações de segurança para o Windows 10, mas reforça a aposta no Windows 11 e nos novos PCs Copilot+, alegando ganhos de desempenho.
A Microsoft anunciou recentemente de forma oficial uma extensão do período de atualizações de segurança para o Windows 10, numa medida que poderá aliviar parte das preocupações de utilizadores com dispositivos mais antigos. No entanto, o foco da empresa mantém-se claramente centrado no Windows 11, cuja promoção tem sido acompanhada de uma série de argumentos de desempenho e inovação tecnológica.
Num comunicado publicado no seu blog oficial, a Microsoft celebrou os 40 anos do sistema operativo Windows, destacando a integração crescente da inteligência artificial como a chave para uma nova era de produtividade. A empresa afirma que o Windows 11 é até 2,3 vezes mais rápido do que o Windows 10, beneficiando de atualizações mais rápidas, ficheiros de menor dimensão e menor consumo energético — graças, entre outros fatores, às funcionalidades de recomendação automática. Entre os argumentos apresentados estão também uma melhor capacidade de resposta no modo de suspensão, navegação mais fluida na web e desempenho geral superior. No entanto, estes dados devem ser lidos com alguma cautela: na maioria dos casos, a comparação refere-se a hardware recente com Windows 11 face a máquinas mais antigas com Windows 10, o que torna a avaliação do sistema operativo isoladamente menos objetiva.
Ainda assim, a Microsoft continua a insistir que os benefícios do Windows 11 são claros. Entre eles, a exigência de TPM 2.0 para maior segurança, o Controlo Inteligente de Aplicações, a segurança baseada em virtualização (VBS) e funcionalidades avançadas como ambientes de trabalho virtuais. A integração de inteligência artificial generativa através de ferramentas como o Recall, a Pesquisa inteligente do Windows e a reformulação do Explorador de Ficheiros são outros aspetos de destaque do sistema operativo mais recente.
A aposta nos novos PCs Copilot+, dispositivos otimizados para inteligência artificial, representa a tentativa da Microsoft em redefinir a experiência do utilizador e acelerar a transição para o Windows 11.