A Universal Music Group e a Apple Music lançam a colecção Sound Therapy, um projeto que alia música popular a tecnologia sonora com base científica, focado no relaxamento, concentração e sono.
A Universal Music Group (UMG) uniu-se à Apple Music para lançar a Sound Therapy, uma coleção centrada no bem-estar que combina temas de artistas amplamente reconhecidos com elementos sonoros desenvolvidos para promover o relaxamento, melhorar a concentração e favorecer o sono.
Disponível em exclusivo na plataforma da Apple, esta coleção junta faixas conhecidas do catálogo da UMG a intervenções sonoras baseadas em princípios de psicoacústica e ciência cognitiva. A iniciativa parte da premissa de que determinados estímulos auditivos podem induzir estados mentais específicos, mais propícios à produtividade ou ao descanso. As músicas mantêm a essência criativa dos artistas, ainda que reformuladas com tecnologias sonoras desenvolvidas internamente pela UMG.
O projeto, feito em colaboração com a Sollos, resultou num conjunto de versões expandidas, instrumentais e reinterpretadas de temas de artistas e bandas como Imagine Dragons, Katy Perry, Kacey Musgraves, Ludovico Einaudi, AURORA, Jhené Aiko, Chelsea Cutler e Jeremy Zucker.
A Sound Therapy está dividida em três categorias: concentração, relaxamento e sono. Cada uma recorre a técnicas específicas de manipulação sonora. A secção dedicada à concentração utiliza batidas auditivas associadas a ondas cerebrais gama e ruído branco, com o objetivo de aumentar o foco e reduzir distrações externas. Para o relaxamento, as composições integram batidas theta, tradicionalmente ligadas a estados de calma profunda. Já na vertente dedicada ao sono, recorrem-se a ondas delta e ao chamado ruído cor-de-rosa – uma sonoridade suave e contínua, inspirada em elementos naturais como a chuva ou o vento.
Alguns exemplos ilustram o propósito funcional de cada faixa. A música “Double Rainbow”, de Katy Perry, surge aqui numa versão etérea, orientada para induzir o sono. Já temas originalmente mais energéticos, como os dos Imagine Dragons, foram adaptados para acompanhar momentos de trabalho ou organização mental.
