O ATÓLL propõe-se a funcionar como um novo ponto de equilíbrio entre urbanismo e ecologia, ao serviço dos residentes e da comunidade local.
Foi no passado dia 8 de abril que o CascaisVilla, antigo centro comercial de Cascais, começou a ser demolido. Situado na entrada nascente da vila de Cascais, o CascaisVilla foi inaugurado em 2001, tendo assumido, desde então, um papel relevante enquanto ponto de acesso à vila. A sua demolição tinha sido, ao longo dos anos, uma pretensão expressa por uma parte significativa da população local, que criticava o edifício tanto sob o ponto de vista estético como funcional.
No local será desenvolvido um novo projeto da autoria do arquiteto britânico Norman Foster, mais especificamente destinado à área residencial e comercial, sendo que está prevista a reutilização de materiais provenientes do edifício agora a ser demolido. O nome? ATÓLL.
Este projeto, promovido pela PRIME em colaboração com a Câmara Municipal de Cascais e o gabinete de arquitectura Foster + Partners, alia design contemporâneo, integração paisagística e princípios de sustentabilidade, contando ainda com a participação do atelier português Fragmentos.
O ATÓLL afirma-se como uma intervenção que procura estabelecer uma relação renovada entre o espaço urbano e o meio natural, introduzindo uma abordagem sensível ao contexto ambiental e patrimonial da região. Localizado numa zona estratégica junto à frente costeira e à emblemática Avenida Marginal, o projeto aposta na requalificação do espaço público, valorizando a calçada portuguesa, promovendo a arborização e reduzindo a presença de automóveis, com o objetivo de fomentar uma mobilidade mais sustentável e mitigar o impacto ambiental.
Segundo os responsáveis da PRIME, o empreendimento representa uma oportunidade para contribuir ativamente para a transformação da cidade, respeitando a sua identidade e projetando-a para o futuro. Os promotores salientam o foco na qualidade de vida e na criação de espaços que promovam o bem-estar e a convivência, através de elementos como amplos terraços, jardins botânicos e soluções tecnológicas integradas.
O ATÓLL propõe-se, assim, a funcionar como um novo ponto de equilíbrio entre urbanismo e ecologia, ao serviço dos residentes e da comunidade local.