Sistema Automático de Transporte Urbano de Oeiras vai custar mais de 100 milhões de euros

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O início da construção do Sistema Automático de Transporte Urbano de Oeiras está previsto para 2026.

O município de Oeiras reconheceu o Sistema Automático de Transporte Urbano de Oeiras (SATUO) como um projeto de interesse público a nível municipal, intermunicipal e metropolitano. A decisão foi tomada na reunião da Câmara Municipal realizada a 5 de março, consolidando um passo fundamental para a implementação desta infraestrutura de mobilidade, prevista para entrar em funcionamento em 2029.

Desenvolvido pela empresa municipal Parques Tejo, o novo conceito do SATUO tem como objetivo estabelecer uma ligação eficiente entre Paço de Arcos e Tercena/Massamá, no concelho de Sintra. O traçado permitirá conectar a zona ocidental de Oeiras e integrar as duas linhas ferroviárias que atravessam o território, promovendo maior fluidez na rede de transportes públicos.

Durante a apresentação do projeto, Rui Rei, presidente da Parques Tejo, detalhou as etapas de desenvolvimento, incluindo os estudos técnicos, planos de execução e estimativas orçamentais. De acordo com as previsões, no primeiro ano de operação, o sistema deverá registar cerca de 30.000 deslocações diárias, transportando uma média de 24.000 passageiros.

O investimento estimado para a construção da infraestrutura ronda os 100 milhões de euros, aos quais se somam 10 milhões de euros destinados ao material circulante. O SATUO será integrado na Carris Metropolitana e adotará um sistema de bilhética unificado, garantindo uma experiência de utilização mais simples e acessível para os passageiros.

O início da construção dependerá de financiamento e aprovação governamental. Caso haja luz verde, estima-se que os trabalhos de construção comecem em 2026, com conclusão prevista para 2028 e entrada em funcionamento em 2029.

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