Pedro Abrunhosa apresentou “Viagens 3.0” na Super Bock Arena, no Porto, celebrando os 30 anos da edição do seu primeiro disco. E agora podem assistir ao espetáculo no conforto do sofá.
Foi em novembro do ano passado que Pedro Abrunhosa levou o espetáculo Viagens 3.0 à Super Bock Arena, no Porto, e MEO Arena, em Lisboa, em concertos que marcaram as comemorações da edição de Viagens, histórico álbum de estreia do consagrado artista portuense.
Viagens 3.0 assinalou o regresso mais do que aguardado à jornada pelos vários continentes da música de um eterno viajante que outrora se fez à estrada ora de boleia, ora numa icónica Renault 4L em segunda mão. Pedro Abrunhosa, de tímido contrabaixista a extraordinário escritor de canções, soma recintos lotados e digressões mundiais, voltando agora ao princípio dos princípios da ligação profunda e festiva que estabeleceu com o público.
“A Digressão ‘Viagens 3.0’ não será a celebração do passado. Pelo contrário: trata-se de mergulhar no futuro transformando os sons do que já foi numa jornada ao que será. Sem nenhuma interrupção em 30 anos, milhares de espectáculos volvidos e milhões de espectadores tocados pela libertação que o palco representa, fizeram-me aprender um mundo novo e tentar fazer de cada concerto um lugar irrepetível. Muitas das músicas que escrevi ao longo deste período foram transformadas em hinos colectivos ou em refúgio individual, o que ajuda à festa e comunhão entre o palco e o público. Não se volta ao que passou. A arte não é um prato requentado. ‘Viagens 3.0’ é uma visita ao universo musical que, em muitos aspectos, transformou o país, sem nunca deixar de ter os olhos no que verdadeiramente conta: celebrar o espanto da vida. E fazê-lo em comum com os que acreditam que amor, paz e música são, afinal, a mesma coisa”, lia-se no comunicado de imprensa divulgado na altura.
Da face misteriosa atrás do contrabaixo aos milhares de palcos como maior showman português: do rock ao jazz, Viagens mudou a história e o paradigma da música portuguesa, com temas como “Não posso +”, “Socorro”, “É Preciso Ter Calma”, “Lua” ou “Tudo o Que Eu Te Dou”. Marcado pela emblemática parceria com Maceo Parker, eterno companheiro de James Brown, e pela produção de Quico Serrano e Mário Barreiros, o primeiro disco de Pedro Abrunhosa catapultou-o diretamente para junto dos grandes e incontornáveis nomes do panorama musical português.
E agora há uma boa notícia: é que, e se por acaso não conseguiram estar presentes em nenhum dos espetáculos, saibam que poderão desfrutar do mesmo graças à RTP, através do seu RTP Palco. O concerto tem uma duração total de 2h33m.
Já em 2026, Pedro Abrunhosa regressará aos mesmos locais para um novo espetáculo, indo apresentar temas de um novo disco que será lançado ainda este ano.