Tozi: A nova app para combater o cyberbullying e promover a segurança online em jovens

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Em Portugal, a parceria entre a Fundação Vodafone e a APAV prevê, além do lançamento da aplicação, a implementação de uma campanha de sensibilização em escolas públicas em 2025.

A Fundação Vodafone e a APAV lançaram a aplicação Tozi em Portugal, uma nova ferramenta digital concebida para ajudar crianças e jovens a enfrentar o cyberbullying e promover um ambiente online mais seguro. Aa aplicação está disponível gratuitamente para dispositivos móveis na App Store e Google Play Store.

A Tozi disponibiliza conteúdos educativos e informativos sobre bullying, segurança online e cidadania digital, apresentados em diferentes formatos, incluindo vídeos com narrativas de personagens fictícias. O objetivo é aumentar a sensibilização e capacitar os jovens para identificarem e lidarem com estas situações, frequentemente ocultas dos adultos. Adicionalmente, a aplicação inclui um botão que dá acesso direto à Linha de Apoio à Vítima da APAV, permitindo que os mais novos obtenham orientação especializada e discreta sobre temas como privacidade, dependência digital e assédio online.

Em Portugal, a parceria entre a Fundação Vodafone e a APAV prevê, além do lançamento da aplicação, a implementação de uma campanha de sensibilização em escolas públicas em 2025. Esta ação visa reforçar a educação e a prevenção face aos desafios do ambiente digital.

Esta versão da Tozi foi adaptada do modelo original criado pela Vodafone Ireland Foundation, em colaboração com o Anti-Bullying Centre da Dublin City University e a organização Childline by ISPCC.

O crescimento do cyberbullying entre os jovens é um fenómeno preocupante. De acordo com um estudo do Gabinete Regional da Organização Mundial de Saúde, realizado entre 2018 e 2022, um em cada seis jovens em idade escolar na Europa é vítima de assédio digital. Além disso, um em cada oito admite ter praticado este tipo de comportamento, sendo os rapazes ligeiramente mais propensos a perpetuá-lo (14%) do que as raparigas (9%). A percentagem de jovens afectados como vítimas é semelhante entre ambos os géneros, rondando os 16%.

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