Aos poucos e poucos vamos vendo alguns a circular pela cidade de Lisboa.
Em janeiro do ano passado, a Caetanobus anunciava que iria fornecer mais 30 autocarros 100% elétricos e.City Gold à Carris, incluindo o fornecimento de infraestruturas e sistemas de carregamento.
Os 30 autocarros “possuem agora uma nova versão de baterias, que fornecem uma autonomia melhor e que permite aos operadores realizarem rotas mais longas, com o mesmo carregamento”, lia-se no comunicado partilhado na altura, e contam “com novos sistemas de auxílio à condução”, como o sistema de retrovisão por câmaras (substituindo os espelhos retrovisores convencionais, por especificação do operador); sistemas de radar para alertar para a distância dos veículos à frente; e sistemas para avisar da existência de pedestres, ciclistas e scooters/trotinetes junto dos autocarros.
O objetivo é que estes sistemas promovam “uma condução mais segura, não só para motoristas e passageiros, mas também para todos os cidadãos”, referia então a Caetanobus.
Além dos autocarros, o contrato previa ainda o fornecimento de 16 carregadores Siemens (produzidos em Corroios), além de um sistema de controlo e monitorização das infraestruturas de carregamento.
Ora, e se em abril alguns destes novos autocarros começaram a circular pela cidade de Lisboa, esta segunda-feira, dia 16 de setembro, houve um evento em Lisboa onde ficámos a saber que, até ao final do ano, a frota da Carris está a ser reforçada com um total de 44 novos veículos.
Falamos, portanto, de 30 novos autocarros standard e de 14 miniautocarros. Os 30 novos autocarros standard e 14 miniautocarros, hoje apresentados no Terreiro do Paço, vão ser integrados em carreiras de serviço regular: 732 e 760 (que circulam na Rua da Madalena), na 706, e nas carreiras de bairro: 10B; 19B; 22B; 67B e 73B.
“Vamos quadruplicar a frota de autocarros elétricos”, afirmou Pedro Bogas, presidente da Carris, aproveitando para relembrar que a empresa adquiriu, em 2020, os primeiros 15 autocarros elétricos.
O investimento “previsto é de 165 milhões de euros até 2027”, revelou o responsável da empresa municipal. Já Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, afirmou que, apesar dos transportes públicos serem responsáveis por cerca de 50% das emissões de dióxido de carbono (CO2), o “objetivo central para a cidade é que daqui até 2027, 87% da frota seja totalmente amiga do ambiente”.
Foto: CM Lisboa