Disponibilizadas mais 709 camas em unidades do INATEL e pousadas da juventude para estudantes do ensino superior

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Governo anuncia investimento em novas residências e soluções habitacionais para estudantes, mas desafios persistem.

O Governo anunciou recentemente a criação de 709 novas camas para estudantes do ensino superior até ao final de 2024. Esta medida surge num contexto de crescente crise da habitação estudantil, com preços de arrendamento em alta e escassez de alojamentos acessíveis nas principais cidades universitárias do país.

O mercado imobiliário em Portugal tem assistido a um aumento significativo dos preços de arrendamento nos últimos anos, impulsionado por fatores como o turismo, o investimento estrangeiro e a inflação. Esta realidade afeta particularmente os estudantes, que muitas vezes têm orçamentos limitados e dependem de alojamentos acessíveis para prosseguirem os seus estudos.

A oferta de alojamentos para estudantes, nomeadamente em residências universitárias e quartos partilhados, tem-se revelado insuficiente para responder à procura crescente. Esta situação obriga muitos estudantes a recorrer a soluções precárias, como quartos sobrelotados ou alojamentos distantes das suas instituições de ensino.

Tendo isto em conta, e enquanto trabalha para recuperar os atrasos do plano que visa duplicar a capacidade de alojamento estudantil em residências, a solução imediata do Governo foi anunciar a criação de 709 novas camas para estudantes do ensino superior até ao final de 2024, através da construção de novas residências universitárias e da adaptação de edifícios existentes. Estes acordos foram assinados entre o Governo, a Movijovem e o INATEL, o que significa que, e já este ano letivo, serão então disponibilizadas as novas camas em unidades do INATEL e, claro, em pousadas da juventude.

O Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES) prevê um investimento de 430 milhões de euros até 2026 para a criação de novas soluções habitacionais para estudantes, incluindo residências universitárias, alojamento a custos acessíveis e bolsas de apoio ao arrendamento.

O Governo tem vindo a implementar outras medidas para combater a crise da habitação estudantil, como a isenção de IMI para residências universitárias e a criação de um regime fiscal mais favorável para o arrendamento de quartos a estudantes.

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