As estradas vão ser reabilitadas e vão ser criadas novas zonas pedonais.
Foi aprovada em reunião camarária esta quarta-feira, 17 de julho, a minuta de contrato e adjudicação da empreitada “Reabilitação do Nogueiral – 1.ª Fase” à empresa EcoEdifica – Ambiente e Construções, SA. Prevê-se que a empreitada custe cerca de 1 372 062,05€, de que dure 365 dias.
O projeto foi submetido ao ITI – Investimentos Territoriais Integrados, do Quadro Comunitário Portugal 2030, tendo sido validado pelas entidades de gestão, nomeadamente a CCDR Centro e a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo. Este projeto vem no seguimento das obras realizadas no ano passado na mesma zona, que deram origem à nova Central do Caldeirão. A área total aproximada a intervencionar é de 8.500 m2.
Sucintamente, integrará a requalificação dos seguintes locais:
- Levada da Central do Caldeirão desde o Açude Real, pretendendo-se com a mesma uma maior visibilidade e interação com este testemunho da Revolução Industrial, com a criação de um deck sobre o mesmo, permitindo regularizar a supressão do corredor pedonal existente da Avenida João Martins de Azevedo;
- Cruzamento da rua Alexandre Herculano com a rua do Bom Amor e com a avenida João Martins de Azevedo, reabilitando a rotunda, pavimentos, corredores pedonais, alguns dos espaços verdes, salvaguardando a relocalização da contentorização de RSU;
- Jardim das Laranjeiras, visando uma transformação espacial que parte da reabilitação do pomar numa ampla praça pública com esplanada, nova localização do quiosque e com casas de banho;
- Rede viária estrutural da intervenção, constituída pela rua Alexandre Herculano e pela avenida dos Bombeiros Voluntários, estando prevista a sua repavimentação, a criação de uma passadeira sobrelevada, o tratamento integral dos corredores pedonais com relocalização das paragens dos Transportes Urbanos Torrejanos e dos contentores RSU, que passarão em toda a dimensão do projeto a ser subterrâneos. Ressalve-se que, no troço da rua Alexandre Herculano entre a rua do Caldeirão e a Avenida dos Bombeiros Voluntários prevê-se uma substituição integral do pavimento e a sua inclusão na Zona de Coexistência do Centro Histórico;
- Na totalidade da intervenção está prevista a substituição total da rede de iluminação pública para tecnologia LED, com capacidade para telegestão, regularização dos corredores pedonais e criação de passadeiras com pavimento de aproximação tátil e substituição da contentorização RSU para subterrânea;
- No Largo do Virgínia, pretende-se com a reabilitação criar uma ampla praça com uma bolsa de estacionamento, evidenciando a arquitetura do Teatro Virgínia. Para colmatar os lugares de estacionamento que podem ser suprimidos, coloca-se a hipótese de utilização parcial da cobertura do Parque Almonda para o fim de estacionamento público, com uma capacidade de 44 lugares de estacionamento, sendo dois deles exclusivos para mobilidade reduzida.