E o CEO da companhia reforça que deve ser aberto um novo aeroporto no Montijo.
Esta semana, a companhia aérea Ryanair anunciou a sua maior programação para o Verão de 2024 em Portugal, com 14 novas rotas para cidades como Estocolmo, Roma, Madrid e Pisa. O objetivo é que a empresa aumente o tráfego de voos em 22%.
“No entanto, os danos causados pela decisão do monopólio da ANA de aumentar as taxas aeroportuárias em 17% no início deste ano são evidentes pelo encerramento da base da Ryanair em Ponta Delgada e pela retirada de uma (de duas) aeronaves B737 da sua base em Madeira e cortes adicionais no verão de 2024 em Faro e Porto”, diz a Ryanair na sua página oficial.
No aeroporto de Lisboa Portela, onde há restrições de capacidade, as taxas da ANA aumentaram 17%, muito acima da inflação (2,3%). Esses aumentos de taxas de aeroporto do monopólio da ANA, diz a companhia aérea, “são impostos num momento em que a maioria dos aeroportos europeus está a reduzir as taxas para recuperar o tráfego pré-Covid e incentivar o crescimento”.
De resto, e tal como já tinha dito anteriormente, a Ryanair também exige novamente que o Governo Português abra imediatamente o Aeroporto do Montijo, quebrando o monopólio ANA/VINCI e trazendo a tão necessária concorrência, escolha e redução das tarifas para Lisboa.
Aliás, e sobre este assunto, Michael O’Leary, CEO da Ryanair, disse em entrevista à SIC que um aeroporto no Montijo pode ser uma realidade em menos de 18 meses e com um investimento inferior a 50 milhões de euros.