A essência é a mesma: matérias-primas com qualidade e produção cuidada, e uma forte diversidade de oferta nos estilos produzidos.
A cerveja artesanal Musa, sete primaveras completadas recentemente, apresentou este mês um nova identidade gráfica no seu espaço de Marvila, na Rua Vale Formoso, 9. A cervejeira, com o slogan “sabe a livreza”, “deu carta branca a 8 nomes absolutamente distintos – da ilustração ao design gráfico, passando pela pintura e pela street art”.
Assim, “AKACORLEONE renasce a Born in the IPA, Amargo rocka a Red Zeppelin, André da Loba dança a Twist and Stout, Bráulio Amado atende a Blondie Ale, D’Uma Ova ginga a Peste e Sidra, Inês Machado orquestra a Frank APA, Mantraste “fa fa fa fa” fantasia a Psycho Pilsner e Mariana Malhão faz o incomparável a Saison O’Connor.”. Há também tote bags personalizadas – “sacolas para transportar as jolas”.
Esta nova identidade não é apenas imagem, mas também formato, com a introdução das latas no catálogo da marca – por enquanto em edições limitadas, mas no futuro pretende-se que façam parte dos formatos disponíveis no seu portfólio. E para complementar, foi inaugurado um novo bar a adicionar aos espaços de Marvila e Bica, em Lisboa, e das Virtudes, no Porto – a Musa da Praia. Em Colares, no antigo depósito de água da Aldeia da Praia, parte integrante do projeto idealizado pelo arquiteto Cottinelli Telmo ali à beira da praia das Maçãs. E prometem-se também para breve cocktails à pressão.
Nesta festa, definida com o título notável de “vernissage cervejeira”, estiveram expostos obras dos artistas que colaboraram nesta mudança de imagem no andar de baixo do espaço, mantendo-se no piso de cima a esplanada que tem atraído diversas pessoas a esta zona da cidade. Para acompanhar, canapés do chef Pedro Abril e música na pista.
A Musa pretende, assim, continuar-se a afirmar no mercado e prosseguir a sua estratégia de crescimento em todos os canais – on-trade, off-trade, exportação e através dos bares próprios e sítio oficial, com um volume de negócios em 2022 de 2,5 milhões de euros que se pretende que passe para 3,5 milhões no final deste ano.
A essência é a mesma: matérias-primas com qualidade e produção cuidada, uma forte diversidade de oferta nos estilos produzidos, o apoio das tradições ancestrais reinventadas com métodos inovadores, a aposta permanente na influência da música na estética da marca, atitude rock ‘n’ roll e ligação a concertos de novos artistas portugueses – quem não se lembra da mítica cerveja David Brut, “melhor que Dom Perrinhão”, além da uma colaboração com o ecossistema de produtores de cerveja, vinho, pão ou chocolate, já que “beber conhecimento e inspiração na casa dos outros é mesmo a nossa cena”.
Foto de destaque do artigo: Musa; Restantes fotos de: Bruno Rocha Ferreira
