E também durante o próximo ano, a empresa irá abrir o concurso para comprar 22 novos comboios.
Foi no passado mês de outubro que referimos aqui no Echo Boomer que o primeiro comboio chinês feito para o metropolitano do Porto estava a caminho de Portugal. E efetivamente a primeira composição já chegou às oficinas de reparação de Guifões, que terá agora de ser acoplada e receber acabamentos.
Ora, este é apenas o primeiro dos 18 novos comboios fabricados na China para o Metro do Porto, que deverão estar todos em Portugal até ao final do próximo ano. Porém, há outros veículos na calha para o metropolitano do porto.
De acordo com o ECO, a empresa liderada por Tiago Braga prepara-se para, no segundo semestre de 2023, avançar com um concurso para a aquisição de 22 novos comboios, veículos esses que servirão por exemplo, para a Linha Rubi, cujas obras estarão concluídas, no máximo, até 31 de dezembro de 2025.
Recorde-se que a aquisição de novas unidades foi anunciada no passado mês de maio, sendo que, se tal se verificar ser necessário, poderão ser adquiridas mais 10 unidades.
Mas voltando aos comboios chineses, vão chegar a tempo da conclusão das obras de expansão da Linha Amarela, de Santo Ovídio até Vila d’Este. Ao ECO, Tiago Braga disse que, graças aos novos comboios, ao novo sistema de comunicação e às obras de expansão, a Linha Amarela passará a ter mais comboios por hora e por sentido, algo que se fará sentir especialmente nas horas de ponta.
Por exemplo, algures em 2023, essa frequência passará de 10 para 12 veículos/hora/sentido. A partir de 2024, serão 16 veículos/hora/sentido. E nesse ano, até 31 de dezembro, espera-se que estejam terminadas as obras para a construção da Linha Rosa, que fará com que a primeira linha circular do Metro do Porto seja uma realidade. Nesse caso, passam a existir comboios a cada três minutos na hora de ponta, o que dá 18 veículos/hora/sentido, de acordo com Tiago Braga.
Por último, e quanto à Linha Rubi, quando estiver concluída, também poderá contar com comboios a cada três minutos.
Ainda assim, não há data marcada para a entrada em funcionamento destes comboios chineses, com capacidade para 346 passageiros e uma velocidade máxima de 80 km/h.