Convém relembrar que, em dois anos, Portugal encerrou as suas centrais a carvão.
O Primeiro-Ministro, António Costa, disse que Portugal está a reunir condições que lhe permitam antecipar de 2050 para 2045 a meta da neutralidade carbónica, através de progressos nos transportes públicos, no hidrogénio e o fim das centrais a carvão.
“O objetivo não é somente alcançarmos a neutralidade carbónica em 2050 – e fomos o primeiro País do mundo a assumir essa meta na COP de Marraquexe [em 2016] -, mas também, como está previsto na lei, estudar e fazermos tudo para antecipar para 2045 esse resultado”, declarou.
De acordo com António Costa, “o País está em condições de assumir essa nova meta, já que, em primeiro lugar, conseguiu em dois anos encerrar as suas centrais a carvão”.
António Costa apontou ainda que Portugal “definiu uma estratégia nacional para o hidrogénio que vai auxiliar a indústria, até hoje bastante dependente do gás natural”.
“A indústria vai poder ter uma fonte alternativa de energia. Isso vai ser decisivo para que essa transição tenha sucesso e para que, a prazo, deixemos de ser importadores de combustíveis fosseis e possamos ser exportadores de energia verde”, sustentou.