Existem várias medidas que devem ser seguidas.
Foi publicado, em Diário da República, o Plano de Poupança de Energia 2022-2023, que “procede à definição de medidas preventivas que permitam fazer face à atual situação e a eventuais disrupções futuras, tendo sempre em vista a garantia da segurança do abastecimento de energia”.
A resolução do Conselho de Ministros n.º 82/2022, agora publicada, refere que este Plano tem como prioridades “a poupança energética, a aceleração da transição para as energias renováveis, a diversificação do aprovisionamento energético e a combinação inteligente de investimentos e reformas”.
Este plano tem algumas recomendações, como por exemplo “ajustar os períodos de utilização da iluminação natalícia para o horário entre as 18h00 e as 24h00”. Ou seja, o que se pretende é que, a partir da meia-noite, as luzes seja desligadas.
Desligar a iluminação exterior de caráter decorativo dos edifícios a partir das 24h, salvaguardando questões de segurança; e desligar a iluminação interior sempre que o espaço não esteja em uso e após o horário de trabalho, também fazem parte das medidas.
De acordo com o plano, as temperaturas dos equipamentos de climatização interior serão reguladas “para o máximo de 18.°C no inverno e o mínimo de 25.°C no verão”.
No que diz respeito à água, o executivo pretende a “redução do tempo de água corrente e adequação da temperatura da água do sistema de aquecimento à estação do ano”, bem como a “redução da quantidade de água utilizada na lavagem de pavimentos”, reduzir o “número de lavagens de veículos” e outras estratégias.
Além disso, a rega será programada “para horários de menor evaporação”, ligando-se depois das 20h no período de verão e das 17h no período de inverno.
Adicionalmente, o Governo pede às empresas que recorram ao teletrabalho, “sempre que seja viável”, bem como “ações de informação no âmbito das poupanças associados ao consumo energético, bem como das deslocações casa-trabalho-casa”.
Já para a generalidade da população, para as habitações particulares, as medidas do governo incidem sobretudo na criação de um programa para a substituição de caldeiras a gás natural.
Também para os privados há várias medidas semelhantes, mas o Estado recomenda ainda a “redução do tempo de água corrente de banhos e duches e adequação da temperatura da água do sistema de aquecimento à estação do ano” e a “minimização do número de utilizações da máquina de lavar roupa e máquina de lavar louça, utilizando a sua capacidade máxima”, entre outras.