No arranque, previsto para março de 2024, o Metro Mondego deverá ter 35 autocarros elétricos em funcionamento.
Hoje, dia 22 de julho, foi assinado o auto de consignação da empreitada, ato que marca o início da obra, pela IP – Infraestruturas de Portugal e pela Águas de Coimbra, entidades adjudicantes, e pela empresa CIMONTUBO – Tubagens e Soldadura, que irá executar a obra que tem um valor associado de 15,5 milhões de euros e um prazo de execução de 18 meses.
A empreitada envolve a construção da Linha do Hospital, Aeminium – Hospital Pediátrico e a Remodelação das Redes de Drenagem de Águas Residuais e é promovida em conjunto e coordenada entre a IP e a Águas de Coimbra.
Do âmbito da IP serão realizados os seguintes trabalhos:
- Construção de um canal com 3,5 quilómetros de extensão e com largura de sete metros, aptado para o futuro serviço Metrobus;
- Criação de nove estações para passageiros;
- Realização de uma zona terminal de carregamento elétrico;
- Intervenção em cinco rotundas e 20 interseções;
- Construção de uma Ligação Mecânica (elevador) entre a estação dos Hospitais da Universidade de Coimbra e a Av. Bissaya Barreto;
- Remodelação do espaço público do eixo viário existente, compatibilizando o mesmo com as infraestruturas subterrâneas e o mobiliário urbano.
A Águas de Coimbra irá promover a remodelação das redes de abastecimento de agua e de drenagem de águas residuais domésticas e pluviais, envolvendo a execução das seguintes intervenções:
- Uma rede de abastecimento de água;
- Novas redes de drenagem doméstica;
- Novas redes de drenagem pluvial.
Há uns dias, a Metro Mondego anunciou que o primeiro dos 35 autocarros elétricos adquiridos para o arranque do serviço deverá ser entregue em dezembro de 2023. No entanto, este projeto só arrancará oficialmente em março de 2024.
O empreendimento Sistema de Mobilidade do Mondego, cofinanciado pelo POSEUR, está a ser desenvolvido pela Infraestruturas de Portugal e pela Metro Mondego, e consiste na implementação de um Metrobus com tração elétrica (a baterias) no antigo ramal ferroviário da Lousã e na área urbana de Coimbra.
Com uma extensão total de 42 quilómetros, fará a ligação entre Serpins, Lousã e Miranda do Corvo a Coimbra (servindo a estação de Coimbra B e o eixo central da cidade entre a beira rio e a zona dos hospitais da cidade).