Trata-se de um itinerário pelas margens do rio Mondego de cerca de 12 km e que deve demorar cerca de quatro horas a percorrer.
Estávamos em outubro de 2019 quando a Câmara da Guarda recebeu luz verde para avançar com as obras de construção dos Passadiços do Mondego, num projeto que efetivamente começou a ser construído logo no mês seguinte.
Na altura, o então presidente do município, Carlos Chaves Monteiro, garantia que se tratava de uma obra “estruturante para a valorização do território e vem criar uma lógica de desenvolvimento turístico para um espaço geográfico que tem características únicas e próprias”.
Os Passadiços do Mondego contam com um itinerário pelas margens do rio Mondego de cerca de 11,5 km – que deve demorar quatro horas a percorrer – e que passa por Videmonte, Trinta, Vila Soeiro, terminando na Barragem do Caldeirão, aproveitando caminhos já existentes e integrando zonas de travessia, passadiços e de pontes suspensas. Para os mais corajosos há, também, oportunidade para uma travessia em slide.
A obra abrange áreas como o Miradouro do Mocho Real, antigas fábricas de lanifícios e de produção de eletricidade, entre outros locais, beneficiando as freguesias de Videmonte, Maçainhas, Meios, Aldeia Viçosa e as Uniões de freguesia de Trinta e Corujeira e Mizarela, Pero Soares e Vila Soeiro.
Com estes passadiços, o município da Guarda irá potenciar muito mais a capacidade de atração ao território. Quando as obras arrancaram, previa-se que a obra estivesse concluída “no prazo de um ano e meio ou, no máximo, de dois anos”, mas a verdade é que a pandemia veio alterar os planos.
Em todo o caso, o atual presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa, disse à Lusa que serão os passadiços “mais bonitos do país”, e ainda que não tenha adiantado uma data de abertura, tal deverá ser anunciado algures para o verão, uma vez que a obra está “na sua fase final”. E de facto, faz todo o sentido que o município queira aproveitar o bom tempo para estrear os Passadiços do Mondego.
Bem haja estes projetos