Mas afinal, que “poeira amarela” é esta que anda no ar?

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E atenção: a população mais vulnerável deve redobrar os cuidados durante a ocorrência deste “fenómeno”.

Esta semana, os portugueses acordaram perante um céu amarelado, fazendo lembrar aqueles filtros do Instagram ou tons de cores que se usam nos filmes quando se abordam temáticas mexicanas. Tanto que têm partilhado várias fotos nas redes sociais com esta “poeira amarela”. Ora, o que está a acontecer por estes dias em Portugal não tem nada de ficção, antes pelo contrário.

Deve-se tudo à depressão Célia, que atingiu a Península Ibérica. Trata-se, basicamente, de uma massa de ar proveniente dos desertos do Norte de África, que transporta poeiras em suspensão e que chegou a Portugal Continental, aumentando as concentrações de partículas inaláveis de origem natural no ar.

De acordo com a Direção-Geral da Saúde, este “poluente (partículas inaláveis – PM10) tem efeitos na saúde humana, principalmente na população mais vulnerável, cujos cuidados devem ser redobrados durante a ocorrência destas situações”.

A autoridade de saúde recomenda, por isso mesmo, que a população em geral evite esforços prolongados, que limite a atividade física ao ar livre e que evite a exposição a fatores de risco, tais como o fumo do tabaco e o contacto com produtos irritantes.

Já crianças, idosos, doentes com problemas respiratórios crónicos – como asma – e doentes de foro cardiovascular devem não só cumprir as recomendações para a população em geral, mas, também, permanecer no interior dos edifícios e, preferencialmente, com as janelas fechadas.

Para informação adicional sobre a qualidade do ar e os valores medidos nas estações de monitorização, pode ser consultada no site da Agência Portuguesa do Ambiente ou a app QualAr.

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