7.ª Bateria do Outão e Forte Velho do Outão serão requalificados para fins turísticos

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A localização privilegiada, com fantásticas vistas para o estuário do Sado, a península de Troia e a serra da Arrábida, constitui uma mais-valia para o desenvolvimento de um projeto turístico.

O Governo anunciou o lançamento do concurso para a concessão de exploração da 7.ª Bateria do Outão, onde também se inclui o Forte Velho do Outão, em Setúbal.

O imóvel, o 28.º imóvel colocado a concurso no âmbito do programa Revive, será concessionado por 50 anos para exploração com fins turísticos, por uma renda mínima anual de 130.987,32€.

Os investidores interessados terão um prazo de 120 dias para apresentação de propostas que, além da recuperação do imóvel, promovam a sua valorização através da exploração turística. O objetivo é que, por ali, surja uma pousada ou hotel. Se for uma unidade hoteleira, terá capacidade para 35 quartos.

O lançamento deste concurso foi assinalado com uma sessão pública no imóvel a concessionar, que contou com a participação da Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques.

“As características da 7.ª Bateria do Outão, em concreto, o seu legado histórico e a sua relação com o Mar, ajudarão certamente a consolidar uma oferta de Turismo Militar em Portugal relacionado com a nossa costa Atlântica, contribuindo consequentemente para a concretização dos objetivos da Estratégia Turismo 2027 e para reforçar internacionalmente o nosso posicionamento enquanto destino turístico.”

Este imóvel constitui “um verdadeiro espólio da história militar, que deve ser preservado e valorizado. A localização privilegiada, com fantásticas vistas para o estuário do Sado, a península de Troia e a serra da Arrábida, constitui uma mais-valia para o desenvolvimento de um projeto turístico”.

A 7ª Bateria do Outão

Para se perceber a importância histórica deste imóvel, refira-se que, após a Segunda Guerra Mundial, uma comissão luso-britânica desenvolveu um plano de defesa costeira da região de Lisboa, conhecido por Plano Barron, que, entre 1948 e 1958, tornou operacionais as baterias fixas instaladas ao longo das margens dos rios Tejo e Sado e da Península de Setúbal.

Localizada na encosta da Serra da Arrábida, a 7.ª Bateria do Outão era o sétimo reduto de defesa da costa marítima portuguesa, dando proteção à foz do rio Sado e reforçando o poder de fogo das 6.ª e 8.ª baterias.

Ficou operacional em 1954, constituída por três baterias de 152mm da marca Vickers (de fabrico inglês, com um alcance de cerca de 35 km), pelo antigo Forte Velho de Outão e pelo aquartelamento construído no Forte. Cessou atividade em 1998, encontrando-se sem utilização desde o seu encerramento e desmantelamento.

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