Segundo Muelle – Um fim de tarde com sabores do Peru

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Num fim de tarde de verão, solarengo e agradável, em Lisboa, uma menina dizia “estou farta de ir sempre aos mesmos sítios com as minhas amigas, muitas vezes queremos ir beber um copo e petiscar ao final da tarde, mas são sempre os mesmos sítios!”.

Pois bem, esses dias acabaram. Agora é possível passar aquele intervalo de tempo entre o final do horário de trabalho e a hora de ir para casa, no Peru – sim, no Peru, mesmo que seja em plena cidade alfacinha.

É o que acontece no Segundo Muelle, na Praça D. São Luis I, junto ao Mercado da Ribeira. Antes de ser um restaurante, o Segundo Muelle era um conceito, que nasceu numa garagem em San Isidro, Lima (Capital do Peru), pelas mãos de Daniel Manrique. A paixão de Daniel por apanhar, arranjar e inventar ou reinventar receitas com peixe revelou-se desde bem cedo. Daniel afirma que ele e os seus amigos iam apanhar o peixe no segundo molhe da praia – daí o nome “Segundo Muelle”. Assim, ainda que hoje em dia seja uma cadeia de restaurantes, a essência do conceito está sempre presente, para que nunca se perca a sua alma.

Da pesca diretamente para a mesa, Daniel abriu então o seu primeiro espaço, em 1994, com apenas quatro mesas, onde servia os seus pratos – buscando receitas tradicionais e reciclando-as, colocando a sua criatividade, por exemplo, na confeção dos molhos e temperos típicos peruanos – aos amigos mais próximos. Tal foi o sucesso de Daniel e o seu pequeno primeiro espaço, que rapidamente abriu o segundo – não tardando muito a abrir mais uns quantos um pouco por todo o globo (são “só” 17 espalhados por seis países; coisa pouca!). A Portugal, e mais especificamente a Lisboa, chegou em agosto de 2016.

A gastronomia peruana é conhecida por ser essencialmente de fusão, indo buscar diversas influências culinárias que vêm de fora, mas que rapidamente se fundem para criar sabores únicos, exóticos e que fazem as delícias dos provadores mais exigentes. A riqueza cultural transposta para a gastronomia peruana é impressionante.

Por exemplo, da gastronomia mediterrânea, temos os tártaros de salmão e atum, marinados em azeite, alho e lima – inesquecíveis desde a primeira garfada. Não se ficam nada atrás os cebiches (estes muito inspirados naquilo que o Mar tem para nos oferecer como alimento), que são dos pratos mais pedidos do menu, os tiraditos de Salmón e, como entrada ou para ir trincando (por ser absolutamente irresistível), as Chifles (chips de banana-pão fritos) com molho de Ají Amarillo (malagueta amarela, pimento amarelo e sumo de lima) e Cancha (uma variedade de milho peruano frito e temperado com sal).

A decoração gastronómica na cozinha peruana é também uma constante, sendo que todos os pratos vêm adornados de forma incrível, enchendo qualquer mesa de cor e beleza.

Convida-se, a acompanhar sabores tão fortes (no bom sentido), um bom Pisco – um cocktail 100% peruano, feito à base de aguardente. Há para todos os gostos, sendo que as três grandes e mais recentes novidades são o Pisco Suor Seduction (um batido com pisco quebranta e licor de chocolate branco), o Pisco Brisa de Mar (com quebranta e licor de pepino) e, numa clara e boa aposta no “casamento” entre tradições peruanas e portuguesas, o Porto Sour (quebranta e vinho do Porto).
Como, literalmente, cereja no topo do bolo, cada variedade de Pisco apresenta, no topo da bebida em si, uma camada de espuma branca que não é nada mais nada menos do que clara de ovo.

Para além das três novas variedades de Pisco, a outra grande novidade do espaço Segundo Muelle em Lisboa é a sua Happy Hour. Com preços mais acessíveis entre as 16h e as 19h, convida a um final de dia relaxado, num ambiente agradável e propício ao convívio.

Se é apetecível só de ler, imaginem provar e vivenciar…

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