Restaurante ERVA – Aqui não se come só verde

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Fomos em busca de uma experiência única e diferente e foi em plena Lisboa que encontrámos o seu “pulmão”, o restaurante ERVA.

Diferente de muitos outros restaurantes existentes na área, o ERVA traz uma lufada de ar fresco aos seus visitantes, quer pela sua decoração algo invulgar, quer pela magnífica “fotossíntese” da comida criada pelo chef Carlos Gonçalves. É como um convite para explorar outras artérias da capital lisboeta.

E este convite inicia-se logo fora do próprio espaço. Não é possível entrar a partir do hotel onde o Erva está inserido (o luxuoso Corinthia Hotel), mas sim apenas no exterior do espaço, onde começa a experiência, na rua, quase como se fosse algo mesmo orgânico.

Todo o restaurante alude ao seu nome e faz-lhe jus: um interior ricamente decorado que conjuga plantas e arbustos evocativos da natureza com produtos de arte expostos. O ambiente é, também, convidativo, com um staff muito amigável e prestável e cozinha aberta que permite ver toda a ação a desenrolar-se enquanto os clientes aguardam pelos pratos.

Com esta sensação de proximidade e noção de transparência do ERVA, era altura de iniciarmos a refeição.

Como couvert, começa-se com um fantástico pão de azeitonas, bem quentinho, acompanhado pelo azeite extra-virgem e vinagre Quinta das Bageiras.

Logo depois, a não perder, veio um excelente snack, Gamba marinada com abacate e pele de frango crocante. Uma opção que se revela acertada para aperitivo e que abre logo o apetite – a gamba bem suave que, curiosamente, assenta perfeitamente no crocante de frango, servido como se fosse uma fina tosta retangular. Para um contraste de sabor chegou-nos pouco depois o Tártaro de lulas e batatas bravas com crème fraishe de lime, com as lulas a serem servidas dentro da própria batata. Muito bom.

Já nas entradas, e com o serviço rápido q.b., foi-nos dado a provar Bacalhau fresco com maionese de alho, pickle de cebola e molho unagui, fazendo uma combinação ótima no seu conjunto, mesmo que não pareça. É servido de uma forma muito peculiar.

Como prato principal, e não menos prometedor, esta degustação trouxe-nos Pá de cordeiro de leite assada com batata aligot, ideal para amantes de borrego, cujo sabor é muito idêntico. Mesmo para os que não apreciam esta carne de sabor intenso, vão encontrar aqui um prato que vos vai deliciar.

Para quem preferir, o peixe não se fica atrás: Corvina com arroz de lingueirão e salicórnia, igualmente inesquecível.

Com o estômago já bastante satisfeito, mas ainda com espaço para uma sobremesa, provámos o Brulée de yuzu com ananás dos Açores e merengue. Uma vez mais, o arrojo compensa, surpreendendo o paladar mais exigente: uma combinação fantástica entre o doce brulée e o leve aroma ácido do ananás (realmente delicioso).

Para completar a experiência, é trazido conjuntamente com o café um pastelinho de nata, um gesto simples mas que remete para a velha e reconfortante tradição portuguesa.

Genuíno, urbano, irreverente e natural são as palavras que melhor definem o ERVA. Privilegiando a portugalidade, o produto local, a autenticidade e a boa comida, o ERVA é um espaço muito promissor numa cidade cada vez mais cosmopolita e descentralizada.

O restaurante ERVA está aberto de quarta-feira a domingo das 12h30 às 15h30 e das 19h à 01h. As reservas devem ser feitas ligando para o 217 236 313 ou enviado um email para reservas@erva-restaurante.pt.

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