Akla – O restaurante onde a comida é como deveria ser

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Situado em Lisboa, na Rua Castilho, bem perto do Parque Eduardo VII, o Akla é o restaurante do Intercontinental Lisbon, da cadeia Intercontinental Hotels.

É um espaço muito intimista, com piano ao vivo a ouvir-se do interior do hall do hotel, por onde entramos para o restaurante. Apresenta uma decoração sofisticada, aliada a um visual muito moderno e chique, com vários painéis de azulejos tradicionais portugueses que caraterizam o restaurante, sem tornar o ambiente demasiado pesado.

Tendo em conta que o Akla tinha sido distinguido como o Melhor Restaurante de Luxo do Mundo de 2017 na categoria de Gastronomia Portuguesa, num prémio atribuído pelos World Luxury Restaurant Awards, a nossa expectativa era mais que elevada. Este espaço é a arena de criações do chef Eddy Melo, que nos apresenta um desfile da sabores variado, com propostas que tanto vão ao mar, como à terra.

Já lá dentro, rapidamente constatámos que o staff era muito amigável e profissional, sempre atentos às nossas necessidades e prontos a aconselhar a carta. E depois de escolhermos as opções do vasto menu, era tempo de começar a degustar.

Começámos com o Pica-pau do lombo com chanterelles e pickle caseiro e uma Salada Akla de chicórias Bio com tártaro de novilho. Quanto ao Pica-pau, a carne estava bastante tenra e saborosa, onde o molho que a envolvia tinha um leve travo a mostarda, ideal para apreciadores da mesma. Mas destas opções para partilhar, destacou-se, sem dúvida, a Salada Akla, em que o tártaro de novilho estava absolutamente divinal e a amargura das chicórias, que, na verdade, são hortaliças conhecidas desde a antiguidade, combinava na perfeição.

Já no prato principal resolvemos não arriscar e fomos pelo sempre seguro Chuleton de boi, maturado durante 40 dias, servido com molho de Béarnaise de estrago Bio e de pimenta verdade ou demi-glace e salsa. E o que dizer? Tal como se previa, estava delicioso. Apesar de ter alguma gordura, foi precisamente isso que tornou a carne ainda mais saborosa. E, confessamos, não nos importávamos que o Chuleton viesse com mais algumas gramas – tínhamos conseguido devorar tudo na mesma. A acompanhar vieram Batatas Fritas com sal de Rio Maior e Salada orgânica.

De realçar que a carne utilizada é proveniente de produtores que criam animais num ambiente saudável, respeitando o seu crescimento natural. Para a carne ser da maior qualidade, os produtores também não alimentam os animais com subprodutos animais nem com hormonas de crescimento ou antibióticos.

Por último, as sobremesas. Como o estômago ainda não estava totalmente aconchegado, pedimos duas: Crème brûlée de baunilha com gelado de canela e Torta Red Velvet com gelado de goiaba. No que toca à primeira sobremesa, estava doce, bem doce, mas não ao ponto de enjoar. E percebeu-se que o gelado de canela era artesanal. Quanto ao Red Velvet, garantimos ser o melhor que já comemos. E quando se tem esta opinião nem é preciso dizer mais nada.

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