Servirá para smartphones, colunas, computadores, smartwatches, auriculares wireless, carros e tablets. No fundo, a Huawei quer criar um ecossistema com o seu HarmonyOS, o sistema operativo que acaba de anunciar na Huawei Developer Conference, conferência anual dedicada a programadores.
A novidade foi dada pelo CEO, Richard Yu, indicando várias coisas interessantes sobre este HarmonyOS. Para já, este sistema operativo será capaz de suportar diferentes tamanhos de RAM, indo desde os kilobytes aos gigabytes (daí suportar equipamentos tão diferentes).
Sabe-se também que irá suportar uma avalanche de aplicações, sendo que as apps Android serão compatíveis, claro. Adicionalmente, Richard Yu falou também em aplicações desenvolvidas em HTML5 e Linux, que poderão ser executadas neste novo SO.
O CEO da marca referiu ainda que a versão HarmonyOS 1.0 chegará já este ano a pequenos equipamentos com ecrãs inteligentes. Por aqui, podemos perceber que é possível que este sistema operativo chegue já a algum smartphone este ano. Rumores têm indicado que o próximo Mate 30 Lite pode ser o primeiro a trazer este HarmonyOS 1.0. E mesmo que este equipamento não chegue à Europa com o novo SO, pode muito bem ficar disponível na China com esta novidade.
Em 2020 espera-se a versão 2.0 e, no ano seguinte, a versão 3.0 do HarmonyOS, pelo que, se tudo correr bem, estará disponível em toda uma gama diferente de equipamentos e dispositivos.
Este HarmonyOS veio para substituir o Android?
Bom, o plano da Huawei é ficar com o Android da Google nos seus smartphones. Porém, se tal não for possível, a marca poderá migrar os seus dispositivos para o HarmonyOS a qualquer momento, com Yu a dizer que essa mudança “não é assim tão complicada” de executar. Quererá isto dizer que pode vir a existir uma ferramenta que permita aos utilizadores, de forma simples e rápida, trocar de um SO para outro? Seria excelente.
De momento, sabe-se que o primeiro produto a usar o HarmonyOS será o Honor Vision TV, a ser lançado na China já amanhã.
