Futebol feminino em dia de Mundial 2019

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Começou hoje o Campeonato do Mundo Feminino de Futebol de 2019, a disputar-se em França, um dos países em que o desporto mais cresceu na categoria, à semelhança de outros países… do hemisfério norte!

Mesmo mantendo-se ainda como um universo bastante machista, o mundo futebol tem aberto os seus braços a outros perfis para além dos pais de família. Por exemplo, no Campeonato Europeu de 2004, Portugal tudo fez para assegurar que houvesse a maior segurança e a melhor organização possíveis, para que famílias inteiras pudessem assistir a um evento internacional de renome. Todas as campanhas nesse sentido foram um sucesso, sendo que hoje, no futebol em Portugal, que ainda padece dessa imagem machista, é perfeitamente comum ver nas bancadas famílias, maridos, mulheres e crianças a torcerem e festejarem juntos.

Olhando a dados mais objetivos e através do prisma da máxima competição que é o Mundial Feminino, o crescimento dos últimos anos tem sido muito efetivo em várias frentes. Segundo o jornal francês Le Monde, a dois meses da competição a venda de bilhetes já superava os 70% e cerca de 940.000 lugares já estavam reservados. O dito jornal compara ainda os resultados com o “produto final” das duas edições anteriores. Em 2011, foram vendidos cerca de 850.000 bilhetes na Alemanha. No torneiro seguinte, quatro anos mais tarde no Canadá, um recorde foi restabelecido com mais de 1.350.000 bilhetes a terem encontrado dono.

Por outro lado, a nível televisivo, os recordes de audiência são batidos edição após edição. Desde modo, a FIFA espera mesmo que, na edição francesa, se supere o bilhão de telespectadores no mundo. Por outro lado, consciente do potencial do futebol feminino, o organismo espera contar no futuro com outras grandes ligas femininas profissionais no mundo, já que o norte tem dominado inequivocamente. Estados Unidos (1991, 1999, 2015), Noruega (1995), Alemanha (2003, 2007) e Japão (2001) foram os países que venceram as sete edições do Mundial. Uma situação que surpreende pela ausência do Brasil por exemplo, maior campeão de masculinos, ou da Argentina, que vem logo atrás.

Até a nível puramente europeu essa situação é a mesma. Itália ou Espanha, potenciais masculinas, nunca venceram, nem mesmo a nível de clubes! Olhando para a Liga dos Campeões feminina, apenas clubes oriundos de Inglaterra, Suécia, França e Alemanha conseguiram vencer, repartindo-se 18 troféus. Contudo, o índole sexista não será o principal problema ao crescimento da modalidade feminina, apesar de poder ser um freio importante. De facto, a eterna questão económica é o fundamento deste atraso do futebol de outras regiões, comparando aos países do norte. Algo que também se vê no futebol masculino.

Aliás, tirando a Alemanha, que, para além de conquistas dos clubes, também venceu em provas de países, nem França, Suécia e Inglaterra conseguiram vencer o Mundial de Seleções, apesar de contarem Ligas dos Campeões com os clubes. Uma situação que se explica pela capacidade financeira que têm os seus clubes em comprar as melhores jogadores de todo o mundo, resultando em emblemas fortes. Um esquema impossível a nível de seleções, isto apesar de França ser uma das duas favoritas este ano, segundo os melhores sites de apostas online em Portugal, avaliados pelas Sportytrader, juntamente com os Estados Unidos.

Mas em Portugal, por exemplo, a categoria também tem vindo a crescer aos poucos. E que melhor sinal que a criação de uma equipa de futebol por parte do Benfica, expoente máximo (a par do FC Porto) do futebol no país? No entanto, para pensar em conquistas internacionais, as suas apostas desportivas não poderão ser feitas na Seleção das Quinas, que não conseguiu o apuramento.

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