Análise – Razer Panthera para PlayStation

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Oito botões frontais, joysticks, muitas funções e uma grande caixa. É assim constituído o Razer Panthera, um Arcade Stick para os profissionais de jogos de luta na PlayStation 4 e PlayStation 3. Este é um periférico para aqueles que não só procuram uma experiência de combate mais precisa, mas também para os jogadores old-school que sentem saudades dos jogos de arcadas.

O Razer Panthera coloca-se no patamar dos periféricos premium da Razer, com um produto sólido, muito personalizável e um preço a condizer por volta dos 200€. É o equivalente a quase o preço de uma consola ou de uma nova placa gráfica.

Se a apresentação é importante, pode-se dizer que o Razer Panthera causa alguma curiosidade. Apesar de as suas dimensões ocuparem algum espaço em cima de uma secretária ou dentro de uma mala, ao mesmo tempo são compactas o suficiente para se colocar ao colo confortavelmente.

A nível de aparência, o Razer Panthera está disponível com vários designs, desde modelos com arte azul da Razer, a modelos específicos com decorações de jogos como Dragon Ball FighterZ, Street Fighter V ou Marvel VS. Capcom: Infinite. Isto porque, ao contrário do modelo Razer Panthera EVO (que permite a alteração de artes com a remoção do seu acrílico), este modelo, não-EVO, tem a sua decoração colada ao acrílico frontal.

A área frontal é reminiscente dos arcade sticks old-school, contando com um Joystick e oito botões muito bem colocados e bem espaçados para a colocação confortável da mão e um alcance facilitado com os dedos. Temos ainda uma série de interruptores, como o de escolha para ser usado na PS3 ou PS4; um interruptor que bloqueia o acesso acidental aos botões de Share e Options na lateral direita; e um terceiro interruptor que permite definir o uso do joystick, se funciona como thumbstick esquerdo ou direito, ou se atua como o d-pad.

Estas opções revelam que este é um equipamento muito focado em alguns tipos de jogo, sendo algo limitado quando comparado com um comando, onde há um controlo simultâneo de comandos analógicos.

Por outro lado, é nos jogos de luta que o Razer Panthera brilha devidamente. Dependendo do tipo de jogo e de jogador, os seus botões de resposta rápida permitem a execução de movimentos e combos de forma mais rápida e intuitiva. São até mais fáceis de memorizar do que num comando tradicional. É um efeito que também se reflete com o joystick, que permite movimentos mais precisos e que responde bastante bem graças aos cliques que faz quando é empurrado para cada uma das suas oito direções.

O Razer Panthera tem ainda um segundo joystick em forma de gota, para quem não gostar do formato esférico do padrão.

Para quem não estiver satisfeito com a posição padrão dos botões, para além das alterações dentro de alguns jogos, o utilizador pode alterar fisicamente as suas ações através das ligações internas, com os cabos coloridos e um mapa de cores útil que serve de guia.

Com um cabo bastante longo de três metros, o Razer Panthera tem um alcance suficiente para se usar confortavelmente ao colo do jogador num sofá, desde que não esteja muito afastado da consola. Já para guardar esse cabo enquanto não se usa, o que não falta é espaço no compartimento interno, com uma área reservada para o cabo e outra para o joystick secundário.

No geral, o Razer Panthera é um excelente periférico para quem se dedica exclusivamente a jogos de luta e às suas competições. Há alguma versatilidade de utilização em alguns jogos de arcade, como plataformas, sides-crollers, entre outros, que só necessitam de um joystick ou do d-pad para o controlo, relevando-se um periférico capaz de agradar a um público mais vasto do que aquele para quem aponta.

No entanto, esta limitação natural pode não ir ao encontro dos preços sugeridos que rondam os 200€, dependendo da edição e da loja de compra, que se justificam apenas pela sua personalização e formato. Assim, pode ser fácil optar por outros equipamentos de outras marcas, ou até para a nova versão, o Razer Panthera EVO.

Apesar do esforço em tornar o Razer Panthera um periférico para levar para as competições, o seu interior é demasiado vazio. Há a sensação de que é grande demais e a incompatibilidade de utilização com o PC também deixa um sentimento amargo.

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